LUTERANISMO: uma breve introdução



Depois de se tornar a religião oficial do Império Romano, o cristianismo, ao longo de vários séculos, se distanciou das bases evangélicas. Diversas vozes chamaram a atenção para este fato e para a necessidade de restauração, todavia, foi apenas no séc. XVI, com Lutero e sua reforma, que isso foi possível.

Porém, os ensinamentos da Reforma Luterana não eram novos, tratava-se não de uma inovação, mas de um retorno aos fundamentos apostólicos. Portanto, o Luteranismo se propõe ao  resgate das verdades eternas de Deus como reveladas na Bíblia. Apesar de muitas pessoas terem pouca ou nenhuma ideia do que se trata o Luteranismo, nós somos numerosos e ocupamos o terceiro lugar entre as famílias cristãs, perdendo apenas para os Católicos Romanos e os Ortodoxos.  

De certa forma, se pode afirmar que o Luteranismo iniciou-se como corpus eclesiástico independente a partir da da aprovação da Confissão de Augsburgo em 1530. Esta confissão tornou-se um documento básico de todas as igrejas luteranas no mundo. Nascido em solo europeu, o Luteranismo se tornou global inicialmente através dos processos migratórios. Atualmente, ele se agrupa basicamente em duas grandes organizações mundiais: Federação Luterana Mundial e Conselho Luterano Internacional.

No Brasil, o Luteranismo está representado principalmente pela Igreja Evangélica Luterana do Brasil, filiada ao Conselho Luterano Internacional e  pela Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, filiada a Federação Luterana Mundial. 

Teologicamente falando, os Luteranos apresentam três pilares teológicos, que são: 
  • Somente pela Graça - Somos salvos unicamente pela vontade, amor e misericórdia de Deus (Ef 2. 4-9)
  • Somente pela Fé - Só temos salvação por meio da fé em Cristo Jesus (Ef 2.1)
  • Somente pela Escritura - A Bíblia é a única fonte e norma de doutrina. Nela, conhecemos todo o necessário sobre Jesus Cristo e a nossa salvação. ( Jo 8. 31-32)


Comentários